Polícia prende suspeito de estupro vulnerável virtual em Castro
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Polícia prende suspeito de estupro vulnerável virtual em Castro

17/07/2023 | 10:50 Por Redação MZ

A Polícia Civil efetuou a prisão de um homem, de 33 anos, no Jardim Araucária, em Castro. Ele foi preso pela Polícia Civil de Castro, com o apoio operacional do também Delegado Tilular da Delegacia Regional de Polícia Civil, Dr. Marcondes Alves Ribeiro, que realizou a apreensão de um celular, dois notebooks e quatro pen drives, em posse do investigado, material este que será submetido à perícia. Ele é suspeito de estupro vulnerável virtual.

Segundo o apurado na investigação, o suspeito aproveitou-se de sua condição de Educador Social de uma instituição de ensino em Castro, ganhou a confiança de dois alunos, de 12 anos e 13 anos de idade, e através de um grupo, aplicativo de troca de mensagens, no qual era o administrador, compartilhava material de cunho pornográfico.

O investigado enviava mensagens, fotos, vídeos e desafios de cunho sexual explícito, gratificando os adolescentes com caixas de bombons, após o cumprimento dos desafios.

A Autoridade Policial, Delegada Renata de Souza Batista, representou ao Poder Judiciário pela prisão temporária do investigado, bem como pela expedição de mandado de busca e apreensão domiciliar, o qual foram deferidos.

A Delegada explica que ”o crime de estupro de vulnerável, consuma-se com a prática de conjunção carnal ou qualquer ato libidinoso contra vítima menor de 14 anos de idade, porém a ocorrência de contato físico direto é dispensável, bastando o nexo entre o ato praticado e a satisfação da lascívia de terceiro, ainda que por meio virtual. Como no presente caso, o investigado possuía o controle psicológico dos atos libidinosos praticados pelas vítimas”.

A pena do crime de estupro de vulnerável, previsto no artigo 217-A do Código Penal, varia de 8 a 14 anos, e é considerado hediondo.

Após o cumprimento dos mandados, o investigado foi conduzido para a Cadeia Pública de Castro, onde permanece à disposição da Justiça.

As investigações seguem para apurar as eventuais práticas de outros crimes contra a dignidade sexual.

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