O ex-lateral do Barcelona, Daniel Alves, preso preventivamente na Espanha após ser denunciado por estupro a uma jovem de 23 anos, começou a ser julgado nesta segunda-feira (5). Ao todo, serão 3 dias de depoimentos no Tribunal Provincial de Barcelona.
Neste primeiro dia, foram ouvidos a suposta vítima e testemunhas, sendo uma amiga e uma prima da mulher que acusou o ex-jogador. O réu deve ser ouvido apenas no terceiro dia.
A advogada de defesa, Inés Guardiola, afirmou que houve uma investigação de 15 dias unilateral, violando o direito de defesa de Daniel e pediu a suspensão do julgamento oral devido ao fato de que não foi aceito um segundo exame de perícia da vítima e acusou o juiz de instrução de ter sido “contaminado pela mídia”
A vítima teve sua identidade preservada por meio de um biombo que colocado na frente dela, possibilitando a passagem de som e cobrindo o seu rosto. A mulher depôs por aproximadamente 1h15. A suposta vítima disse que foi levada até o banheiro de uma boate, onde segundo ela aconteceu o crime. Ela alega que tentou fugir, mas Daniel a impediu, relatando que o acusando a penetrou violentamente e só parou após finalizar o ato. A mulher teria sido levada ao hospital e 2 dias após o ocorrido ela fez a denúncia.
De acordo com uma das testemunhas presentes na boate, o jogador se comportava de forma “pegajosa” do mesmo jeito que ele teria se aproximado anteriormente da testemunha. Ela diz ter visto a suposta vítima tensa e após isso, tanto a denunciante quanto Daniel, fugiram do seu campo de visão.
Um segurança também foi ouvido e disse que a suposta vítima estava chorando muito na noite do ocorrido, parecendo estar muito nervosa e afirmando que Daniel Alves havia lhe feito muito mal.
Daniel Alves segue preso preventivamente, seu primeiro advogado largou a sua defesa alegando que o caso estava perdido, deixando a defesa para a atual advogada Inés Guardiola.
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