Oleg Orlov, renomado ativista de direitos humanos e vencedor do Prêmio Nobel, foi condenado a dois anos e meio de prisão por um tribunal russo nesta terça-feira (27). A sentença foi resultado de sua denúncia ao ataque da Rússia à Ucrânia, tornando-o o mais recente alvo da repressão do Kremlin.
Orlov, de 70 anos, é uma figura proeminente do grupo Memorial e foi considerado culpado pelo tribunal, que determinou sua pena de dois anos e meio em uma colônia penal de regime geral. Durante a leitura do veredicto, o ativista piscou para sua esposa, Tatyana, também ativista, antes de ser levado sob custódia no tribunal. Cerca de 200 apoiadores aguardavam do lado de fora para se despedir dele.
Em uma entrevista recente à AFP, Orlov expressou sua falta de ilusões sobre o resultado do processo. Anteriormente multado por desacreditar o Exército russo em uma coluna na publicação online francesa Mediapart, os promotores decidiram levar o caso a julgamento, considerando a multa uma punição branda.
Apesar da crescente repressão e do risco, Orlov optou por permanecer na Rússia, onde considera sua presença mais útil. Sua longa carreira dedicada à memória histórica dos crimes soviéticos e aos abusos de direitos na Rússia moderna o levou a fazer campanha contra a ofensiva russa na Ucrânia, uma escolha que agora o leva à prisão.
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