Mulher é morta e tem o corpo carbonizado após ser considerada como espiã de facção rival ; Entenda
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Mulher é morta e tem o corpo carbonizado após ser considerada como espiã de facção rival ; Entenda

08/05/2024 | 18:07 Por Redação MZ

Fabrícia Pires Ramos, de 44 anos, foi cruelmente assassinada após um traficante achar que ela era espiã de uma facção rival. Ela foi morta com um tiro na cabeça e teve o corpo carbonizado, em Aracruz, no Espírito Santo. No local do crime, restou apenas a ossada da vítima.

A vítima desapareceu com o veículo da tia antes de ser encontrada morta. O carro foi encontrado dois dias após o sumiço dela nas mãos de criminosos.

Conforme a Polícia Militar (PM), os indivíduos não acataram a tentativa de abordagem e fugiram com o carro. No entanto, dupla se acidentou, saiu do carro e fugiu a pé. Apesar de não serem alcançados, um deles foi reconhecido por ser envolvido com o tráfico de drogas da região.  Ele é menor de idade. Na sequência, foi identificado pelas autoridades policiais como o autor do homicídio. De acordo com a polícia, após sua captura, o menor confessou de imediato a autoria do assassinato e afirmou que levaria os agentes até o local onde estava o corpo.

Na versão apresentada pelo adolescente, Fabrícia chegou até o ponto de venda de drogas que ele atua e pediu uma pedra grande de crack. Ele disse que não tinha esse tipo de droga e sabia que essa pedra é comercializada pelo grupo rival, por isso concluiu que ela seria uma espiã dos inimigos.

O jovem saiu com a mulher do local onde estavam, dizendo que a levaria para comprar a droga. Fabrícia acreditou e seguiu o traficante, mas em um determinado momento, ele relatou que atirou na cabeça dela Ela morreu na hora, o suspeito deixou o local e foi para casa.

“O que nos chocou foi a postura dele, total desapego à vida humana, uma frieza. Ele narrava [o crime] para gente, demonstrando um total desapego, como se não se tratasse de uma vida humana”, disse a imprensa o tenente Adriano.

Conforme o delegado André Jaretta, a investigação não descarta a possibilidade de existir mais criminosos envolvidos na execução. Fabrícia não era casada, não tinha filhos, mas teria, segundo a polícia, um vício em drogas. Este fato teria a conduzido até o autor do crime.

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