Professores de pelo menos 25 universidades federais decidiram pelo fim da greve que iniciou em meados de abril, conforme apuração da Agência Brasil. O prazo estipulado pelo comando nacional da greve, vinculado ao Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (Andes), para que os docentes realizassem assembleias e deliberassem sobre as propostas do governo e o retorno às aulas terminou nesta sexta-feira (21).
Embora a paralisação tenha sido encerrada em diversas instituições, o retorno às atividades acadêmicas não será imediato. Cada universidade possui autonomia administrativa para ajustar seu calendário, tanto para concluir o primeiro semestre letivo de 2024 quanto para iniciar o segundo semestre. Por exemplo, os professores da Universidade de Brasília (UnB) planejam retomar as aulas na próxima quarta-feira (26).
Durante o final de semana, o comando nacional de greve irá consolidar as respostas das seções sindicais, secretarias regionais e comandos locais sobre a continuidade ou término do movimento grevista. Eles também vão definir os detalhes para o retorno das atividades acadêmicas, considerando possíveis reposições que podem começar na próxima semana ou apenas em julho.
Além da decisão dos docentes, o retorno às aulas depende do trabalho técnico e administrativo necessário para ajustar os novos calendários acadêmicos e realizar eventuais procedimentos administrativos nas universidades. A Federação de Sindicatos de Trabalhadores Técnico-Administrativos em Instituições de Ensino Superior Públicas do Brasil (Fasubra) está igualmente analisando os resultados das assembleias ocorridas ao longo da semana.
Com informações: Agência Brasil Foto: Fábio Rodrigues Pozzebom