Polícia conclui inquérito e indicia psicólogo por violação sexual contra paciente
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Polícia conclui inquérito e indicia psicólogo por violação sexual contra paciente

30/09/2024 | 11:00 Por Redação MZ Modificado em 30, setembro, 2024 11:01

A Polícia Civil do Paraná (PCPR) concluiu hoje (30) as investigações referentes aos psicólogo de 47 anos que foi flagrado beijando e tocando uma paciente na semana passada em seu consultório, na região central da cidade de Ponta Grossa. O homem foi indiciado pelo crime de violação sexual mediante fraude e segue preso preventivamente.

No final da tarde da última quarta-feira (26), o psicólogo de 47 anos foi preso em flagrante após ser flagrado beijando, de forma lasciva, uma paciente em seu consultório. Vizinhos gravaram a cena e acionaram a Polícia. A vítima, de 23 anos, pediu ajuda e foi acolhida.

O homem foi preso em flagrante e encaminhado para a 13ª Subdivisão Policial de Ponta Grossa, onde foi lavrado o flagrante pelo crime de violação sexual mediante fraude, nos termos do artigo 215 do Código Penal. Em depoimento, afirmou que a jovem teria tentado beijá-lo, o que foi desmentido pelas testemunhas e vídeos feitos. O psicólogo passou por audiência de custódia e teve sua prisão em flagrante convertida em prisão preventiva, estando, atualmente, na Cadeia Pública Hildebrando de Souza.

Fernando Vieira, Delegado responsável pela prisão em flagrante e pela conclusão do inquérito, justifica a tipificação do crime afirmando que entendeu que Alex Sandro Lourenço “utilizou da profissão dele, da confiança dele de psicólogo, para ludibriar a vítimas de forma ardilosa, tornando-a vulnerável e, além de segurá-la contra a parede, a beijou, por duas vezes, de forma lasciva, sem seu consentimento”. Destaca-se, ainda, que ele possui posição de destaque em uma conhecida comunidade religiosa desta cidade.

Na continuidade das investigações outras vítimas mulheres procuraram a Polícia Civil e foram ouvidas em depoimento. Elas relataram situações parecidas que teriam sofrido com este mesmo psicólogo em anos passados. Os depoimentos delas foram fundamentais para compreender a forma de agir do homem.

No decorrer do inquérito policial foram colhidos diversos depoimentos, analisadas imagens e, ainda, juntadas outras provas que estão em sigilo, e há robustos elementos pra afirmar que esta pessoa, que não pode ser chamado de profissional, se aproveitou da profissão de psicólogo e da vulnerabilidade desta paciente, para aproveitar-se desta condição, explica o delegado Fernando Vieira.

O delegado de polícia acredita que, com a divulgação de sua prisão, novas vítimas vão procurar a polícia e pede que mulheres pacientes que tenham sido vítimas não tenham receio ou medo de denunciá-lo.

Denúncias

Denuncias referentes a este caso com vítimas mulheres podem ser feitas pelo telefone 197, (42) 3219-2750, ou diretamente na Delegacia da Mulher, em casos de vítimas mulheres e, eventualmente, no NUCRIA, em caso de eventuais vítimas crianças ou adolescentes.

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