Federação Paulista proíbe “Mancha Alvi Verde” em estádios após emboscada que matou torcedor do Cruzeiro
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Federação Paulista proíbe “Mancha Alvi Verde” em estádios após emboscada que matou torcedor do Cruzeiro

30/10/2024 | 17:29 Por Redação MZ

A “Mancha Alvi Verde” está proibida de frequentar estádios do estado de São Paulo por tempo indeterminado. A medida começou a valer hoje (30).

 

A decisão foi tomada após o envolvimento de membros da organizada em uma emboscada contra a torcida “Máfia Azul”, do Cruzeiro, que aconteceu no último domingo e deixou um torcedor celeste morto, além de vários feridos.

A decisão de proibir a entrada de membros da organizada palmeirense em estádios da capital paulista foi publicada em portaria pela FPF (Federação Paulista de Futebol).

 

A entidade paulista foi quem acatou o pedido do MP-SP (Ministério Público do Estado de São Paulo).

 

A resolução proíbe a entrada de qualquer indumentária e objetos (como faixas, bandeiras, camisetas, etc.) que identifiquem os associados da torcida organizada alviverde.

 

A portaria foi assinada por Fábio Barbosa Moraes, diretor-executivo do Departamento de Segurança e Prevenção de Violência da Federação Paulista.

 

A decisão traz a seguinte solicitação:

 

  • Atender integralmente a recomendação do Ministério Público do Estado de São Paulo, para que seja PROIBIDA a entrada, nos estádios de futebol do Estado de São Paulo, de qualquer indumentária e objetos (faixas, bandeiras etc.) que identifiquem os associados da torcida organizada “GRÊMIO RECREATIVO E CULTURAL TORCIDA MANCHA ALVIVERDE” a contar desta data.

 

A FPF ainda informou que oficiará os Órgãos de Segurança do Estado e o Ministério Público do Estado de São Paulo “para fins de fiscalização no cumprimento desta portaria”.

 

Com a publicação da portaria, os membros da “Mancha Alvi Verde” até podem continuar frequentando os jogos do Palmeiras, mas sem portar qualquer tipo de objeto ou peça de vestuário que faça referência à organizada.

 

O Verdão é rompido com as torcidas organizadas do clube. A presidente Leila Pereira, inclusive obteve medidas protetivas contra líderes da uniformizada após sofrer ameaças.

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