Não é apenas o vereador presidente da Câmara de Vereadores de Castro, Neto Fadel, que está envolvido em assassinatos. Um levantamento feito mostra que além do caso de quarta-feira (20), outro três recentes já aconteceram nas regiões dos Campos Gerais e Norte Pioneiro.
No caso de Miguel Zadhi Neto, o presidente da Câmara alegou legítima defesa, que foi aceita pela Polícia Civil. Dos casos, apenas um foi comprovado ter motivação política.
O primeiro caso aconteceu em janeiro de 2020, na cidade de Ivaí, envolvendo o parlamentar Kiko Lobacz. Everaldo Manfron, empresário de 47 anos, foi a vítima fatal ao ser esfaqueado várias vezes.
O crime aconteceu no supermercado de que Manfron era proprietário. As imagens das câmeras de segurança mostram o acusado chegando ao local e agredindo o empresário.
Segundo a acusação do Ministério Público do Paraná, o crime foi motivado por uma dívida entre o réu e a vítima. Lobacz teve o mandato cassado na Câmara Municipal de Ivaí por quebra de decoro.
Outra situação foi em julho de 2024, na área de rural de Reserva, envolvendo o vereador José Odílio, além de um irmão dele. Ele se tornou réu por homicídio triplamente qualificado.
Ele segue foragido da Justiça e é acusado de matar o sobrinho-neto Diorgenes Fernando Ferraz Lemes, de 24 anos. O crime foi cometido em 5 de julho de 2024 no velório de um familiar de ambos. Segundo as investigações, o jovem foi assassinado após cobrar uma dívida do tio.
Outro caso e mais recente, foi no início de novembro, na região de Santana do Itararé. O vereador eleito João Garré, 67 anos, foi atingido por disparos de arma de fogo na região do tórax, em um crime que, segundo as investigações, teve motivação política.
Envolveu o suplente Nenê da Ambulância e seu filho, apontado pela polícia como o mandante do crime. Dois suspeitos de praticarem o crime foram localizados pela Polícia Militar e acabaram mortos em um confronto. João iria tomar posse na Câmara de Vereadores de Salto do Itararé, cidade vizinha aos fatos.