Nas últimas horas, um crime brutal chocou a população de Ponta Grossa, após uma idosa, identificada como Erondina de Oliveira, de aproximadamente 73 anos, ser encontrada morta em sua residência, na região da Vila Estrela, em Ponta Grossa.
A situação ocorreu pela manhã desta sexta-feira (29), na rua Paula Xavier. A Guarda Civil Municipal (GCM) foi acionada após a idosa ter o óbito constatado pela equipe médica do Samu. A Polícia Civil confirmou que Erondina tinha marcas de violência em seu corpo, e que o caso continua sendo investigado. A polícia acredita que ela já sofria agressões há certo tempo.
O filho da vítima, médico, é o principal suspeito de ter cometido o crime. Ele tem 35 anos e foi detido em flagrante por agentes da GCM, sendo encaminhado para a 13ª Subdivisão Policial, afim de procedimentos cabíveis. A princípio, não foi informado se ele atuava em Ponta Grossa e região, nem sua especialidade.
O corpo ainda passará por exames mais detalhados no Instituto Médico Legal (IML) de Ponta Grossa. As informações sobre o velório e sepultamento da vítima ainda não foram reveladas. O nome do médico não foi revelado.
Às, 13h48, o delegado responsável pelo caso, Guilherme Fontana, enviou um comunicado à imprensa:
“Na manhã de hoje, por volta das 9h30, um homem de 35 anos procurou o grupamento da GCM e comunicou que havia encontrado sua mãe de 74 anos morta no apartamento que moravam, localizado na rua Paula Xavier, região central da cidade. A GCM foi até o local acompanhada de uma equipe do Samu, onde o médico responsável imediatamente identificou que a vítima tinha sido agredida e já estava em óbito.
Em vista destes fatos, a Polícia Civil e a Polícia Científica foram acionadas. No local, o suspeito apresentava fala desconexa e confusão mental, mas afirmou que morava sozinho com sua mãe e só os dois estavam no apartamento durante a madrugada. Ele diz não lembrar o que houve, no entanto, vizinhos afirmaram que ouviram os barulhos de agressão vindos do apartamento durante essa madrugada.
Segundo relatos, as agressões são frequentes e que por varias vezes órgãos de segurança já foram até o local, mas a vítima relatava que o filho passava por problemas e já havia ingerido medicamento para se acalmar. O suspeito é médico mas estava afastado, possivelmente, em razão dos transtornos mentais. Ele e testemunhas foram conduzidos até a sede da 13ª S.D.P., onde a ocorrência está sendo analisada e, ao que tudo indica, o auto de prisão em flagrante será lavrado. A princípio, trata-se de um feminicídio, já que a morte da vítima decorreu de violência no âmbito doméstico”, explicou o delegado.