Agentes do governo Trump iniciaram nesta terça-feira (28) a prisão de imigrantes ilegais em Nova York, conforme anunciado pela secretária do Departamento de Segurança Interna (DHS), Kristi Noem. A operação, liderada pelo Serviço de Imigração e Controle de Alfândega dos EUA (ICE), contou com a colaboração de outras agências federais para implementar as políticas anti-imigratórias decretadas por Trump.
Noem compartilhou um vídeo da prisão no X, destacando a captura de um estrangeiro criminoso acusado de sequestro, agressão e roubo. Ela afirmou que operações como essa continuarão a remover criminosos das ruas, cumprindo a promessa de Trump de tornar as ruas mais seguras.
As operações começaram na madrugada e resultaram em mais de 3.500 prisões de imigrantes ilegais em todo o país. O ICE descreve essas ações como “operações direcionadas de aplicação da lei”, focadas em prender imigrantes ilegais criminosos que representam uma ameaça à segurança nacional ou pública.
O número total de imigrantes presos pelo ICE no governo Trump chegou a 3.552, com outros 2.650 pedidos de mandados de prisão protocolados. As operações são realizadas em cooperação com agências como o FBI, ATF, DEA e o Serviço de Delegados dos EUA.
A operação em Nova York faz parte das políticas anti-imigração aplicadas por Trump desde o início de seu mandato. Prisões de imigrantes infratores também foram registradas em outras cidades, como Newark, Chicago, Seattle, Atlanta, Boston, Los Angeles, Nova Orleans e regiões de Maryland.
O prefeito de Newark acusou o governo de prender civis americanos, incluindo um veterano de guerra. Em Chicago, agentes do ICE foram de porta em porta para prender imigrantes. O governo Trump estabeleceu uma meta de prisões diárias, com agentes sendo cobrados para prender entre 1.200 e 1.500 imigrantes por dia.
As deportações de imigrantes ilegais começaram na última sexta-feira (24), com um grupo de 88 brasileiros entre os expulsos dos EUA. Segundo a porta-voz da Casa Branca, Karoline Leavitt, “centenas” de pessoas foram deportadas na primeira semana do governo Trump.
com informações via g1