Um servidor comissionado da Prefeitura de Ponta Grossa está sendo investigado pela Polícia Federal (PF) por suspeitas de envolvimento em crimes de abuso sexual infantil e produção de pornografia infantil. Fontes fidedignas da cidade confirmam a situação.

No dia 12 de março de 2025, o investigado foi intimado a prestar esclarecimentos à PF e teve sua residência alvo de um mandado de busca e apreensão. Durante a operação, foram recolhidos computadores, celulares e outros dispositivos que podem ter sido utilizados para a prática dos crimes mencionados.

Segundo fontes confiáveis, além de ocupar um cargo comissionado na Prefeitura, o suspeito já desempenhou funções em outros grupos políticos da cidade. No entanto, não há qualquer relação entre os crimes investigados e o local onde ele atuava.

De acordo com a Lei de Abuso de Autoridade (Lei Nº 13.869/2019), as autoridades estão proibidas de divulgar a identidade ou imagens de pessoas investigadas, garantindo a preservação da intimidade e evitando julgamentos públicos antes de uma acusação formal. Por isso, o nome do suspeito não será revelado até que o caso seja julgado.

A investigação faz parte da operação “Proteção Integral”, conduzida pela Coordenação de Repressão aos Crimes Cibernéticos Relacionados ao Abuso Sexual Infantojuvenil da PF. A ação mobilizou cerca de 340 policiais federais e cumpriu 72 mandados de busca e apreensão em 22 estados do Brasil.

Apesar de tentativas de contato, a Prefeitura de Ponta Grossa não se manifestou sobre o caso até o momento. Ele é tido como um dos assessores de confiança da prefeita. Nos bastidores, circula a informação que o Executivo Municipal teria tentado abafar o caso e que o ex-assessor ficou preso por dois dias.

A Polícia Federal não deu maiores detalhes sobre a captura, mas sabe-se que foi um dos três mandados de prisão cumpridos no Paraná. Ainda, as fontes informam que ele foi exonerado recentemente do cargo em comissão.