A Santa Sé definiu a esperada data do Conclave que escolherá o novo líder da Igreja Católica: terça-feira (7 de maio). A decisão foi tomada nesta segunda-feira (28) pelos cardeais reunidos na quinta Congregação Geral, uma das sessões preparatórias que antecedem o processo de eleição papal.
Atualmente, o Colégio Cardinalício conta com 252 membros. No entanto, apenas 135 possuem direito a voto, prerrogativa reservada aos cardeais com menos de 80 anos no momento da vacância do trono de Pedro — seja por renúncia ou falecimento do pontífice. Destes, dois cardeais estão afastados por motivos de saúde, reduzindo o número de eleitores ativos a 133.
O perfil do eleitorado reflete a era recente do Vaticano: cerca de 80% dos cardeais eleitores foram nomeados pelo Papa Francisco, 17% por Bento XVI e 3% por João Paulo II. Essa composição deve influenciar diretamente na escolha do próximo Pontífice, potencialmente alinhado com a linha pastoral e teológica do atual papa emérito.
O Brasil marcará presença com sete cardeais aptos a votar. São eles:
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Dom Odilo Pedro Scherer (São Paulo – SP)
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Dom João Braz de Aviz (arcebispo emérito de Brasília – DF)
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Dom Orani Tempesta (Rio de Janeiro – RJ)
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Dom Sergio da Rocha (Salvador – BA)
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Dom Paulo Cezar Costa (Brasília – DF)
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Dom Leonardo Steiner (Manaus – AM)
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Dom Jaime Spengler (Porto Alegre – RS)
Todos os cardeais votantes são obrigados a participar do Conclave, a menos que estejam impossibilitados por enfermidade ou outra razão grave. O processo ocorrerá na Capela Sistina, sob absoluto sigilo, até que se atinja o consenso de dois terços dos votos — o que determinará quem será o novo sucessor de São Pedro.