Não foi fácil, mas o Vasco está nas oitavas de final da Copa do Brasil. Na noite desta quinta-feira (20), em São Januário, o Cruz-Maltino fez uma atuação irregular, empatou por 1 a 1 com o Operário — mesmo placar do jogo de ida — e garantiu a classificação na disputa de pênaltis, vencendo por 7 a 6. O herói da noite foi o goleiro Léo Jardim, que defendeu três cobranças e evitou a eliminação precoce.
Rayan abriu o placar para os cariocas no primeiro tempo, enquanto Ademilson, já nos acréscimos da etapa final, empatou para o Fantasma. Com o resultado, a decisão foi para os pênaltis, onde brilhou o camisa 1 vascaíno.
Agora, o Vasco, comandado por Fernando Diniz, aguarda o sorteio para conhecer seu próximo adversário na Copa do Brasil.
O jogo: equilíbrio, tensão e alívio no fim
A partida começou com o Vasco tentando se impor em casa. Com mais posse de bola, o time buscava espaços principalmente pelo lado direito, com Paulo Henrique sendo o destaque nos primeiros minutos. Aos 33, o lateral quase abriu o placar, mas parou em grande defesa de Elias.
Mesmo com dificuldades na criação, o Vasco conseguiu balançar as redes aos 41. Rayan aproveitou vacilo de Godói, roubou a bola no campo ofensivo, avançou com liberdade e finalizou com precisão para fazer 1 a 0.
Nos instantes finais do primeiro tempo, o Operário teve duas boas chances com Joseph e Fransérgio, mas esbarrou em duas ótimas defesas de Léo Jardim. O Vasco foi para o intervalo com a vantagem no placar e o apoio cauteloso da torcida.
Na volta, o time carioca pressionou em busca do segundo gol para evitar surpresas. Piton quase marcou um golaço aos 8 minutos, mas Elias espalmou no ângulo. Vegetti e Nuno Moreira também desperdiçaram boas oportunidades, e o Operário foi crescendo no jogo.
Aos 23 do segundo tempo, Neto Paraíba quase empatou de cabeça em cobrança de escanteio, exigindo mais uma intervenção de Léo Jardim. O Vasco respondeu com Loide Augusto, que arriscou de longe e obrigou Elias a fazer mais uma defesa importante.
Quando tudo parecia sob controle para o Vasco, o Operário foi para o tudo ou nada. Aos 47, Ademilson subiu mais alto que Piton e, de cabeça, deixou tudo igual, silenciando São Januário e levando a decisão para os pênaltis.
Pênaltis
Nas penalidades, o Vasco começou melhor com gols de Vegetti, Tchê Tchê e Piton, enquanto Léo Jardim defendeu a batida de Neto Paraíba. Mas a vantagem se esvaiu com a cobrança desperdiçada por João Victor, e o Operário levou a disputa para as alternadas.
Ademilson, Rodrigo Rodrigues, Mateus Carvalho, Adson, Índio, Hugo Moura e Cristiano marcaram, mantendo o equilíbrio. Na oitava série, Paulo Henrique bateu mal, e Elias defendeu. A chance da vitória ficou nos pés de Thales Oleques, mas Léo Jardim salvou de novo.
Na sequência, Loide Augusto colocou o Vasco à frente e, na cobrança decisiva de Allan Godói, Léo Jardim fechou a meta pela terceira vez e garantiu a classificação vascaína — com sofrimento, mas com muita festa ao apito final.
