Nesta quinta-feira (19), Israel e Irã trocaram ofensivas. Os israelenses bombardearam alvos nucleares iranianos, que em contrapartida dispararam mísseis e drones e atingiram um hospital israelense. A guerra aérea dura uma semana e se intensifica sem nenhum sinal de trégua de ambos os lados.
O presidente dos EUA, Donald Trump , que deixou o mundo na dúvida sobre se os Estados Unidos poderiam se juntar à guerra ao lado de Israel, disse que tomaria uma decisão nas próximas duas semanas.
“Com base no fato de que há uma chance substancial de negociações que podem ou não ocorrer com o Irã em um futuro próximo, tomarei minha decisão sobre ir ou não nas próximas duas semanas”, disse a secretária de imprensa Karoline Leavitt aos repórteres, citando uma mensagem do presidente.
O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, disse que os “tiranos” de Teerã pagariam o “preço total” por um ataque que danificou o centro médico Soroka, na cidade de Bersheba, no sul de Israel.
“Estamos visando a queda do regime? Isso pode ser um resultado, mas cabe ao povo iraniano se levantar por sua liberdade”, disse Netanyahu.
O ministério de saúde de Israel disse que várias pessoas sofreram ferimentos leves.
Trump deixou de propor um fim diplomático, para querer colocar os EUA nesta guerra, e chegou a ameaçar nas redes sociais, matar o líder supremo do Irã, Ali Khamenei e exigiu redenção total de iranianos.
Informações: Agência Reuters