Quando se fala em processo penal, muitas pessoas só se preocupam em buscar um advogado após serem formalmente denunciadas. No entanto, o caminho até esse ponto já é cheio de implicações sérias — e começa com o inquérito policial.
De forma simples, o inquérito é uma fase preliminar da investigação criminal, conduzida geralmente pela polícia civil, com o objetivo de apurar se houve um crime e quem foi o autor.
É nessa etapa que são colhidos depoimentos, solicitadas perícias, feitas diligências e reunidas as informações que vão fundamentar uma denúncia do Ministério Público.
Apesar de não ser uma fase do processo judicial propriamente dito, o inquérito tem um papel crucial: ele pode definir o rumo da vida de alguém. Muitas vezes, a depender das provas reunidas ou da ausência delas, um cidadão pode ser injustamente acusado, exposto ou até mesmo preso.
Ter assistência jurídica desde a fase do inquérito é muito mais do que “se defender”. É garantir que todos os seus direitos constitucionais — como o contraditório, a ampla defesa e o respeito à dignidade — sejam efetivamente respeitados.
O advogado pode:
• Acompanhar depoimentos e interrogatórios, garantindo que não haja abusos ou distorções;
• Solicitar diligências, como oitivas de testemunhas ou novas provas;
• Requerer liberdade provisória ou outras medidas cautelares, se houver prisão;
• Analisar as provas já existentes e orientar o cliente de forma técnica e estratégica;
• Evitar que o inquérito evolua para uma denúncia injusta ou desnecessária.
O advogado é, nesse sentido, um escudo e uma ponte: protege o cidadão de arbitrariedades e comunica com clareza seus direitos e deveres.
Por isso, buscar orientação jurídica desde a primeira intimação, condução ou investigação é um ato de proteção pessoal e de respeito à própria liberdade.
Para maiores informações sobre este tema, me coloco a disposição
Fabiana Orloski Advogada
Contato (42) 99952-2782
