
Foto: reprodução/redes sociais.
Um ano após o trágico acidente com o avião da VoePass que deixou 62 mortos em Vinhedo, no interior de São Paulo, as famílias das vítimas ainda aguardam a conclusão das investigações.
O avião, que decolou de Cascavel com destino a Guarulhos, apresentou diversos alertas de desempenho e acúmulo de gelo durante o voo. Segundo relatório preliminar do Cenipa, o sistema de degelo foi ligado e desligado diversas vezes, comportamento considerado preocupante por especialistas.
De acordo com o especialista em segurança de voo, Roberto Peterka, uma manobra diferente poderia ter evitado o acidente. Ele explica que o avião entrou em estol — perda de sustentação — e caiu girando em um “parafuso chato”, até colidir com o solo, sem que houvesse tempo para declarar emergência.
A investigação conduzida pelo Cenipa já concluiu a fase de coleta de dados e agora está na etapa de análise. O caso é considerado complexo e envolve uma equipe multidisciplinar com engenheiros, médicos e psicólogos.
A VOEPASS divulgou nota classificando o acidente como o episódio mais difícil de sua história. A empresa reforçou o apoio às famílias e disse que segue colaborando com as investigações.