Gaeco de PG lidera megaoperação nacional contra fraudes eletrônicas, corrupção e tráfico de drogas
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Gaeco de PG lidera megaoperação nacional contra fraudes eletrônicas, corrupção e tráfico de drogas

05/11/2025 | 09:34 Por Redação MZ

O Ministério Público do Paraná (MPPR), por meio do Núcleo do Gaeco em Ponta Grossa, coordenou na terça e quarta-feira (4 e 5) uma série de operações que desarticularam uma organização criminosa com atuação em diversos estados do país. As ações, batizadas de “A Rede”, “Muralha de Areia” e “Vértice”, apuram crimes de fraude eletrônica, corrupção ativa e passiva, lavagem de dinheiro e tráfico de drogas.

 

Com o apoio da Polícia Científica e dos Ministérios Públicos do Rio de Janeiro e do Ceará, foram cumpridos 63 mandados de busca e apreensão e 38 ordens de bloqueio de valores e bens, incluindo 11 veículos e seis imóveis sequestrados judicialmente. As ordens foram expedidas pela 3ª Vara Criminal de Ponta Grossa e cumpridas em Paraná, Rio de Janeiro, Ceará e São Paulo.

 

As investigações começaram em fevereiro de 2025, a partir de uma denúncia anônima, e revelaram que parte da estrutura do grupo operava em Ponta Grossa, onde funcionava uma falsa central telefônica usada para aplicar golpes bancários. Os criminosos se passavam por funcionários de centrais de segurança de bancos e induziam as vítimas a fornecerem senhas e tokens. Em um dos casos, uma empresa de São Paulo teve R$ 564 mil furtados.

 

A partir dessa investigação, o Gaeco descobriu outros dois núcleos de atuação. Em “Muralha de Areia”, os promotores identificaram corrupção no sistema prisional de Ponta Grossa, incluindo o uso ilegal de celulares e saídas não autorizadas de detentos. Já a operação “Vértice” revelou lavagem de dinheiro ligada ao tráfico de drogas, com empresas de fachada movimentando milhões — uma delas, sozinha, registrou R$ 43,6 milhões apenas em 2025.

 

Segundo o MPPR, as investigações continuam para identificar todos os envolvidos e rastrear os valores desviados. O material apreendido será analisado pela Polícia Científica em Ponta Grossa.

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