A Polícia Federal afirmou, no pedido de prisão do presidente da Assembleia Legislativa do Rio (Alerj), Rodrigo Bacellar (União Brasil), que o parlamentar pretendia manter vínculos com o Comando Vermelho para garantir “milhões de votos” em regiões controladas pela facção. Segundo a PF, essa articulação estaria por trás da tentativa de obstrução das investigações.
Os agentes dizem que Bacellar tinha conhecimento das relações de Thiego Raimundo dos Santos Silva, o TH Joias, com a facção criminosa. O deputado teria sido avisado previamente sobre uma operação policial e orientado TH Joias a retirar objetos de interesse da investigação. O criminoso foi preso em 3 de setembro, acusado de tráfico de drogas, corrupção, lavagem de dinheiro e suspeita de negociar armas para o Comando Vermelho.
Ao autorizar a prisão, o ministro Alexandre de Moraes, do STF, afirmou que há “indícios de ações coordenadas” para obstruir investigações envolvendo grupos criminosos violentos e agentes públicos.





