PCPR conclui investigação suposta apropriação indébita de recursos de uma associação de PG
Policial Ponta Grossa Vitrine

PCPR conclui investigação suposta apropriação indébita de recursos de uma associação de PG

08/12/2025 | 16:36 Por Redação MZ

A Polícia Civil do Paraná, por meio do 2º Distrito Policial de Ponta Grossa, finalizou o inquérito policial que investigava suposta apropriação indébita de recursos de uma associação filantrópica voltada ao atendimento de aproximadamente 200 pessoas em situação de vulnerabilidade social e com deficiência na região de Ponta Grossa.

As investigações, iniciadas a partir de denúncia anônima registrada em setembro de 2025, apuraram irregularidades financeiras na gestão dos recursos da entidade, que teria sido administrada de forma irregular por sua então presidente.

Segundo o inquérito, a investigada realizava saques em espécie da conta bancária da associação, alegando problemas com a instituição bancária que impediriam pagamentos eletrônicos. Ela também teria afirmado ter perdido toda a documentação relativa ao período de sua gestão, o que intensificou as suspeitas por parte dos demais membros da diretoria.

A investigação identificou movimentações financeiras não justificadas no período de fevereiro a junho de 2025, totalizando aproximadamente R$ 16.000,00 (dezesseis mil reais) desviados. Foram ouvidos diversos membros da diretoria da associação, que relataram a ausência de prestação de contas e a centralização das movimentações bancárias pela investigada.

De acordo com os depoimentos colhidos, após questionamentos internos, a própria investigada teria confessado informalmente a apropriação indevida dos recursos. Diante da descoberta das irregularidades, ela renunciou ao cargo de presidente e se afastou completamente da instituição.

Durante o interrogatório realizado em novembro de 2025, acompanhada de sua advogada, a investigada optou por exercer o direito constitucional ao silêncio.

Com base no conjunto probatório reunido, em especial a análise das contas e movimentações financeiras da instituição, a autoridade policial formalizou o indiciamento da investigada pela prática, em tese, do crime de apropriação indébita majorada previsto no artigo 168, §1º, inciso III, do Código Penal.

O inquérito policial foi concluído e encaminhado ao Ministério Público, que avaliará as provas e decidirá sobre o oferecimento ou não de denúncia criminal.