O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), alegou que a defesa de Jair Bolsonaro (PL) usou exames antigos para pedir nova cirurgia do ex-presidente.
A cirurgia seria no hospital DF Star, em Brasília.
O ministro ressaltou, nesta quinta-feira (11), que embora os advogados tenham alegado que Bolsonaro “apresentou novas intercorrências médicas”, os exames eram de três meses atrás.
“Os exames médicos apresentados pela defesa não são atuais, sendo que o mais recente foi realizado há 3 meses, sem que à época os médicos tenham indicado necessidade de imediata intervenção cirúrgica”, disse decisão do ministro.
Diante do exposto, o relator do caso no STF determinou que a Polícia Federal faça perícia médica oficial.
A defesa de Jair Bolsonaro (PL) apresentou, em 9 de dezembro, petição na qual pede autorização para que o ex-presidente realize procedimentos cirúrgicos.
”Conforme relatórios e exames médicos já apresentados a essa Suprema Corte, o Peticionário sofre de múltiplas comorbidades graves e crônicas, que incluem as sequelas permanentes das cirurgias abdominais decorrentes do atentado sofrido em 2018 e o quadro de soluços incoercíveis que já demandou atendimento médico urgente”, diz o documento.
Os advogados também pediram que Bolsonaro ficasse no hospital pelo “tempo necessário”
Moraes ressaltou na decisão que os exames médicos apresentados pela defesa “não são atuais”.
A última vez que Bolsonaro passou por cirurgia foi em setembro. À época, o ex-presidente realizou remoção de lesões na pele.
Informações: Metrópoles





