Um processo de R$ 1 milhão contra a cantora Anitta e a rede de lojas C&A acaba de ganhar novos desdobramentos. A ação, movida por uma estilista, alega que Anitta teria usado peças de sua autoria em videoclipes populares sem dar o devido crédito. Entre os clipes citados estão “No Meu Talento”, “Is That For Me”, “Vai Malandra” e “Funk Rave”, onde, segundo a designer, as roupas destacam traços exclusivos de sua marca.

Originalmente, o caso foi aberto em São Paulo, mas o juiz responsável decidiu transferi-lo para o Rio de Janeiro, por ser o estado onde Anitta reside. A estilista, no entanto, entrou com um recurso para que a ação continuasse tramitando em São Paulo, justificando que o dano teria ocorrido na cidade paulistana. A argumentação foi acatada, e o processo seguirá na capital paulista.

A estilista, conhecida por sua marca de moda Ropahrara, afirma que as peças usadas pela cantora carregam um estilo único e criativo, sendo protegidas pela Lei de Direitos Autorais. Segundo ela, além do uso nos videoclipes, as peças ainda teriam aparecido em campanhas publicitárias da C&A, onde teriam sido promovidas como exclusivas da marca, sem qualquer crédito à estilista ou compensação financeira.

Além da indenização por violação de direitos autorais, a estilista busca também reparação pela chamada “perda de uma chance”, ou seja, por oportunidades de mercado que teria perdido devido à falta de reconhecimento. A decisão para prosseguir com o processo de forma gratuita ainda está em análise, mas a citação para Anitta se defender pode ocorrer em breve, e a disputa promete ganhar novos capítulos.

Com informações: Metrópoles| Foto: Instagram/Reprodução