Acusado de matar o ator de Chiquititas Rafael Miguel, Paulo Cupertino se diz “massacrado e perseguido” em carta ao tribunal
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Acusado de matar o ator de Chiquititas Rafael Miguel, Paulo Cupertino se diz “massacrado e perseguido” em carta ao tribunal

03/10/2024 | 18:45 Por Redação MZ Modificado em 03, outubro, 2024 4:04

 

Paulo Cupertino, acusado de matar o ator Rafael Miguel e seus pais, escreveu uma carta de nove páginas ao Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP), afirmando que é inocente. Na mensagem, Cupertino, que irá a júri popular no próximo dia 10, alegou estar sendo “massacrado e perseguido”. O crime, ocorrido em 2019 na zona sul de São Paulo, chocou o país. Na época, o ator, conhecido pelo papel na novela *Chiquititas*, tinha 22 anos, e o motivo do assassinato seria o ciúmes de Cupertino do namoro de sua filha, Isabela Tibcherani, com o jovem.

“Bem antes da minha prisão venho sendo acusado, massacrado e perseguido de formas e informações totalmente desprovidas [de verdade] e mentirosas”, escreveu Cupertino. Ele também afirmou que será “condenado injustamente” no júri popular, pois acredita que já foi julgado pela opinião pública. “Uma mentira contada dez vezes vale mais que mil verdades”, desabafou.

Cupertino ficou foragido por três anos antes de ser capturado em 2022, vivendo com documentos falsos em Jataizinho, no Paraná. Na carta, ele negou ter atirado contra Rafael e seus pais, João Alcisio Miguel e Miriam Selma Miguel. Segundo o acusado, o encontro com a família do ator era para formalizar o relacionamento de Isabela. “Supõe ou acham que eu efetuei os disparos […] só ouvirão os tiros ecelencia [sic]”, escreveu ele, pedindo desculpas pelos erros gramaticais.

No final da carta, Cupertino solicitou sua liberdade ao tribunal, afirmando que deseja “ter os mesmos direitos de quem acusa” para provar sua inocência. Segundo o Ministério Público de São Paulo, ele responde por triplo homicídio qualificado. A filha de Cupertino, Isabela Tibcherani, afirmou que seu pai era possessivo e misógino. “Ainda não consigo acreditar, mas estou me esforçando. Quando eles [Rafael e os pais] chegaram, ele [meu pai] me mandou entrar e começou a atirar”, relatou Isabela após o crime.

Com informações: Metrópoles

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