A adolescente ganhou uma “casa” improvisada em um leito de enfermaria de Hospital
Uma adolescente diagnosticada com um grau alto de transtorno do espectro autista (TEA) está há três meses morando no Hospital Municipal do Jardim Ingá, em Luziânia, Entorno do Distrito Federal.
A menina que tem 16 anos, vive na unidade de saúde após a avó morrer e a mãe rejeitar a guarda dela.
A jovem que sempre está trajando as roupas destinadas a pacientes do hospital, morava com a sua avó em São Paulo. Após a amirte da responsável ela foi levada para Luziânia, onde mora a mãe, mas ela foi rejeitada.
Após a rejeição a menina foi encaminhada para a unidade do Centro de Atenção Psicossocial (Caps) do município, onde ficou por um mês.
Depois a adolescente foi transferida para o Hospital Municipal do Jardim Ingá.
O diretor do hospital reconheceu que a jovem precisa de ajuda e merece atenção do município.
“Ela veio do Caps, porque lá eles não tinham condições de tratá-la, e ela está tendo o suporte aqui no hospital, onde ela deve permanecer até ter condições de receber alta”, explicou.
A Secretaria Municipal de Saúde de Luziânia informou que a adolescente é acompanhada por equipe multidisciplinar da rede municipal de saúde.
O Juizado da Infância e da Juventude também acompanha o caso.
“Em atendimento à solicitação do Juizado da Infância e da Juventude, está sendo elaborado relatório técnico detalhado sobre a evolução clínica da paciente, dentro dos prazos estabelecidos pela Justiça”, informou a pasta.
O Ministério Público de Goiás (MPGO) em Luziânia relatou que o caso da jovem está sendo monitorado pela 2ª Promotoria de Justiça. “A adolescente em questão encontra-se em tratamento psiquiátrico na referida unidade de saúde, sob a tutela do município”, disse o MP.
A Polícia Civil de Goiás (PCGO) não se manifestou sobre o caso.
Informações: Metrópoles