Bancos fazem mutirão de negociação de dívidas a partir desta sexta
Brasil Economia

Bancos fazem mutirão de negociação de dívidas a partir desta sexta

15/03/2024 | 17:00 Por Redação

A Federação Brasileira de Bancos (Febraban) deu início, nesta sexta-feira (15), a um mutirão nacional de negociação de dívidas, em parceria com o Banco Central, a Secretaria Nacional do Consumidor (Senacon) do Ministério da Justiça e Segurança Pública e Procons de todo o país. A campanha vai até o dia 15 de abril e visa facilitar a renegociação de débitos em atraso junto aos bancos e outras instituições financeiras.

Durante o mutirão, os consumidores terão a oportunidade de negociar dívidas relacionadas a cartão de crédito, cheque especial, crédito consignado e outras modalidades de crédito. Essas dívidas devem estar em atraso e não possuir bens dados em garantia ou estarem prescritas.

As negociações podem ser realizadas diretamente com a instituição financeira, por meio de seus canais oficiais, ou através do portal consumidor.gov.br, da Senacon. Para utilizar esse último recurso, é necessário que o consumidor tenha uma conta no Gov.br, o portal de serviços do governo federal, com nível Prata ou Ouro.

Além disso, os consumidores podem recorrer ao Sistema Nacional de Atendimento ao Consumidor – Proconsumidor, que reúne os pedidos e reclamações recebidos pelos Procons e defensorias públicas de todo o país. Essas entidades ficarão responsáveis pelos procedimentos de notificação, interlocução com os bancos e resolução das negociações.

Os bancos participantes estão comprometidos em oferecer benefícios aos clientes e melhores condições para reduzir o endividamento e proporcionar alívio financeiro às famílias. Isso inclui a possibilidade de redução de taxas, extensão dos prazos para pagamento, alteração nas condições de pagamento e migração para modalidades de crédito mais vantajosas.

Além das negociações, os consumidores terão acesso a conteúdos sobre educação financeira para auxiliá-los no gerenciamento de suas finanças.

 

Com informações: Agência Brasil

Você tem algum comentário, dúvida ou opinião? Conta pra gente!