Um fato curioso marcou as eleições deste domingo (6) em Ponta Grossa: o candidato a vereador Willian Lambari (DC) recebeu apenas um voto, mas foi eleito suplente. Enquanto isso, outros candidatos com mais de dois mil votos não alcançaram a suplência. A explicação está no sistema eleitoral brasileiro.

O quociente eleitoral, que define quantos votos são necessários para conquistar uma vaga, é calculado pela divisão dos votos válidos (excluindo brancos e nulos) pelo número de cadeiras disponíveis na Câmara. Já o quociente partidário determina quantas cadeiras cada partido ou federação tem direito, com base nos votos recebidos pela legenda.

Conforme o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), a distribuição das vagas entre os partidos é feita de acordo com esses cálculos, e os candidatos eleitos precisam atingir ao menos 10% do quociente eleitoral.

Pela legislação eleitoral, suplentes fazem parte da lista da coligação partidária e podem assumir o cargo caso tenham obtido mais de 10% do quociente eleitoral, como foi o caso de Willian Lambari, apesar da baixa votação.

Com informações: D’Ponta News, CNN e IG |Foto: Antônio Augusto/ASCOM/TSE