O 5º Esquadrão de Cavalaria Mecanizado (5º Esqd C Mec), sediado em Castro, divulgou nota nesta quarta-feira (16) afirmando não ter conhecimento de qualquer envolvimento de militares da unidade na denúncia oferecida pelo Ministério Público do Paraná (MPPR) e noticiada pela imprensa nacional no dia 15 de outubro.
Segundo o comunicado, o comando do Esquadrão não foi oficialmente informado pelas autoridades competentes sobre qualquer fato envolvendo militares da ativa pertencentes à organização.
O 5º Esquadrão de Cavalaria Mecanizado reforçou ainda seu compromisso com “os valores éticos e morais do Exército Brasileiro, pautando-se pelo respeito à legalidade, à disciplina e à honra militar, repudiando veementemente qualquer conduta que contrarie tais princípios.”
Conforme o Esquadrão, eles já foram militares, mas agora são licenciados – já que cumpriram o serviço militar obrigatório. Atualmente, os três não constam do efetivo da Organização Militar.
A denúncia foi apresentada pelo MPPR, por meio da 1ª Promotoria de Justiça de Castro, na terça-feira (14), contra três militares do Exército e um homem civil pelos crimes de fornecimento de bebidas alcoólicas, estupro de vulnerável, perseguição e ameaça contra duas adolescentes.
Conforme as investigações, concluídas pela Polícia Civil no início de outubro, os crimes teriam ocorrido entre a noite de 2 e a madrugada de 3 de março de 2024, em uma casa no bairro Bela Vista e em uma festa na região do Tronco, em Castro.
O MPPR também relatou que, após o início das investigações, uma das vítimas passou a ser perseguida e ameaçada pelos acusados, o que levou à concessão de medidas protetivas de urgência com base na Lei Henry Borel (Lei 14.344/22).
Por envolver crimes sexuais e vítimas menores de idade, o processo tramita em segredo de justiça.