Após uma nota gerar um mal-estar entre a CBF e CONMEBOL, entidade brasileira diz que posicionamento não teve anuência do presidente Samir Xaud
Nesta sexta-feira (22) a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) pediu desculpas a CONMEBOL e a à AFA (Federação Argentina) após a divulgação de uma nota, na última quinta-feira (21) onde cobrava rigor nas punições aos casos de violências protagonizados na partida entre Independiente e Universidad de Chile pela Copa Sul-Americana.
A situação gerou um desconforto nas cúpulas da CONMEBOL e da AFA que se irritaram pelo fato nenhum brasileiro estar envolvido no episódio
Já a CBF afirmou que a nota foi publicada sem anuência do presidente Samir Xaud.
Nota divulgada pela CBF
A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) informa que a nota publicada nesta manhã em seu site e em seus canais digitais sobre os episódios de violência no estádio de Avellaneda foi divulgada sem a anuência do presidente da entidade, que já mantinha diálogo direto com a Conmebol e com a Associação do Futebol Argentino (AFA) sobre o ocorrido.
A CBF lamenta a forma como se deu a publicação, pede desculpas por eventuais mal-entendidos e reafirma sua confiança nas medidas que vêm sendo discutidas conjuntamente entre as entidades, no sentido de prevenir a repetição de incidentes semelhantes.
Infelizmente, episódios de violência como esses ocorrem em outras partes do continente, inclusive no Brasil. Por isso, acreditamos que o diálogo entre as entidades nacionais deve ser constante, transparente e cada vez mais intenso, com foco na prevenção e na construção de ambientes mais seguros para todos os envolvidos no espetáculo esportivo.
A CBF sempre manteve uma relação amigável com as outras entidades do futebol sul-americano, deixando de lado as rivalidades e trabalhando em conjunto por um futebol melhor.
Em particular, a relação entre a CBF e a AFA sempre foi guiada pelo respeito, admiração mútua e compromisso compartilhado de fortalecer o futebol em nossa região.
Estamos juntos e totalmente comprometidos, ao lado da Conmebol, com a tarefa de erradicar a violência no futebol, assim como qualquer forma de discriminação nos estádios, um dos pilares da atual gestão.