Já se passaram quase quatro dias e o corpo de um idoso, de 66 anos, vítima de atropelamento em Carambeí, ainda não foi reconhecido por familiares no Instituto Médico Legal (IML) de Ponta Grossa.
Segundo informações do site da Polícia Científica do Paraná, o homem tem as iniciais P.M., e nasceu no dia 11 de setembro de 1958. A mãe tem as iniciais E.S.M.. Apesar do reconhecimento da identidade por meio de exames e coleta de digitais, o corpo ainda não foi reclamado no IML, ou seja, reconhecido por familiares e liberado para os procedimentos fúnebres.
A reportagem apurou, ainda, na manhã desta quinta-feira (27), que o corpo não foi reconhecido pelos familiares, e também ainda não estava na lista de falecidos do Serviço Funerário Municipal de Ponta Grossa.
Por questões éticas, não é revelado o nome ou alguma foto da identidade da pessoa.
O caso
O atropelamento ocorreu nas proximidades do km 300 da PR-151, região do Tronco, já no município de Carambeí, pouco antes das 20h de domingo (23). As autoridades informaram que ele caminhava em uma faixa de rolamento, no sentido Castro a Carambeí. Ele faleceu pouco após ser socorrido, no interior da ambulância da concessionária que administra o trecho. Não foi informado pela Polícia Rodoviária Estadual se a vítima seria alguma pessoa da região ou andarilho.
Após, o corpo foi encaminhado para a Unidade de Pronto Atendimento de Castro. Na madrugada de segunda-feira (24), o cadáver já estava no necrotério do Instituto Médico Legal (IML) da cidade de Ponta Grossa.
Próximos passos
A partir do 15º dia, a Polícia Científica pede à Justiça que corpos não reclamados sejam sepultados como indigentes (não identificados). Esta autorização não tem prazo para ser emitida, mas é recomendado aos familiares que procurem a Polícia Científica o quanto antes.