Desigualdade salarial persiste entre homens e mulheres no mercado de trabalho, revela IBGE
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Desigualdade salarial persiste entre homens e mulheres no mercado de trabalho, revela IBGE

20/06/2024 | 13:01 Por Vinicius Modificado em 20, junho, 2024 1:01

A análise por natureza jurídica das empresas evidencia que a diferença se acentua em dois dos três segmentos investigados. Na Administração Pública, por exemplo, as mulheres recebem aproximadamente 79% do salário dos homens, com ganhos médios mensais de R$ 4.659,99 contra R$ 5.898,68 dos homens. Já em Entidades Empresariais, essa proporção é de 77,6%, com remunerações médias de R$ 2.644,72 para mulheres e R$ 3.407,87 para homens. A única exceção ocorre em Entidades sem fins lucrativos, onde as mulheres recebem 91,5% do salário masculino, com ganhos médios de R$ 3.074,18 contra R$ 3.361,37.

Em relação à composição da força de trabalho assalariada, os homens ocupam 54,7% das vagas, enquanto as mulheres ocupam 45,3%. Segundo Eliseu Oliveira, analista da pesquisa do IBGE, apesar das atividades de maior remuneração como Eletricidade e gás pagarem salários mais altos, elas absorvem apenas 2,6% do pessoal ocupado assalariado. Em contrapartida, setores como Alojamento e alimentação, Atividades administrativas e Agricultura pagam os menores salários médios mensais.

A análise por grau de instrução revela que apenas 23,4% do pessoal ocupado assalariado possui nível superior, recebendo em média R$ 7.094,17 mensais, cerca de três vezes mais do que aqueles sem formação superior, que ganham em média R$ 2.441,16. A Educação, as Atividades financeiras e a Administração pública são os setores com maior participação de pessoas com ensino superior.

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