Tony Ramos revelou que o sangramento no cérebro que sofreu em maio deste ano foi causado pelo vírus Epstein–Barr, o mesmo que provoca a mononucleose, popularmente conhecida como “doença do beijo”. Esse vírus é altamente comum, infectando cerca de 90% da população mundial. Em sua fase latente, ele pode estar associado ao desenvolvimento de doenças autoimunes, como a Esclerose Múltipla.

Em entrevista, o ator explicou que passou mal em casa no dia 16 de maio e desmaiou na cama. Sua esposa o encontrou desacordado e imediatamente chamou uma ambulância. Tony foi levado para a UTI, onde precisou passar por duas cirurgias de emergência. Após a recuperação, ele fez um exame que envolveu a coleta de líquido da espinha para análise. “Chegaram à conclusão de que eu tenho Epstein–Barr. É uma virose que todos nós temos no corpo, da catapora, mononucleose… por eu estar com a imunidade vulnerável, ele despertou e gerou isso”, contou o ator.

De acordo com o Ministério da Saúde, o vírus Epstein-Barr (EBV) faz parte da família dos herpesvírus e é o causador da mononucleose infecciosa, uma doença transmitida principalmente pela saliva. Enquanto muitas infecções pelo vírus são assintomáticas, especialmente em crianças, adolescentes e adultos podem apresentar sintomas como febre, dor de cabeça, cansaço, dor de garganta e aumento dos gânglios.

O Epstein–Barr pode permanecer no organismo de forma latente, mesmo após o término da infecção inicial. Essa fase latente do vírus pode servir como um gatilho para o surgimento ou reativação de doenças autoimunes, como a Esclerose Múltipla, embora não seja um fator determinante. O Ministério da Saúde adverte que a mononucleose pode aumentar o risco de Esclerose Múltipla em pessoas predispostas, mas não é a causa direta da doença. Além disso, outras condições, como pneumonite, anemia, encefalite, meningite e certos tipos de câncer, também podem estar associadas ao vírus em sua fase latente.

Com informações: Portal Rádio Itatiaia