Neste sábado, as Forças Armadas de Israel anunciaram a bem-sucedida operação de resgate de quatro cidadãos israelenses que estavam em cativeiro há oito meses, sob controle do grupo Hamas. Durante a ação, que resultou na libertação dos reféns, foi reportada a morte de 93 palestinos e a de um militar israelense.

Entre os libertados está Noa Argamani, de 26 anos, cujo sequestro foi amplamente divulgado após sua captura em um evento de música eletrônica em outubro. Além dela, Almog Meir, Andrey Kozlov e Shlomi Ziv também foram resgatados e encontram-se em condições estáveis de saúde, tendo sido encaminhados para avaliação médica e reunião com familiares em um hospital de Israel.

A missão de resgate, descrita como “complexa e desafiadora” pelo porta-voz militar Daniel Haagari, ocorreu em meio a intensos confrontos armados. Os reféns foram encontrados em dois locais distintos no campo de refugiados de Nuseirat, situado na região central da Faixa de Gaza.

O Ministério da Saúde de Gaza relatou um número significativo de baixas palestinas em Nuseirat e áreas adjacentes, decorrentes da operação. Por outro lado, o Hamas classificou a libertação dos reféns como um “sinal de fracasso” e não um feito a ser comemorado, destacando a contínua falta de acordo para um cessar-fogo e a libertação de todos os reféns, dos quais aproximadamente 130 ainda permanecem em poder do grupo após um ataque ao sul de Israel em outubro.

Com informações: G1