Na última sexta-feira (27), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) assinou o decreto que define o novo valor do salário mínimo. Segundo a Secretaria de Comunicação da Presidência da República não divulgou o documento, mas informou que o valor subirá dos R$ 1.412 atuais para R$ 1.518 – uma alta de 7,5% (R$ 106).
O decreto será publicado nesta terça-feira (31) em “Diário Oficial da União”.
O novo salário valerá a partir de 1º de janeiro de 2025, o que mudará os salários recebidos pelos trabalhadores em fevereiro. A mudança de valor leva em consideração a inflação de 2024 e o crescimento da economia brasileira, medido pelo Produto Interno Bruto (PIB).
De acordo com cálculos do governo, cada R$ 1 de aumento do salário mínimo cria uma despesa de aproximadamente R$ 392 milhões.
Já segundo o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), o salário mínimo serve de referência para 54 milhões de pessoas no Brasil – um em cada quatro brasileiros. O Dieese ainda traz que 22,7 milhões de pessoas são diretamente atingidas no bolso pelo patamar do salário mínimo.

Além dos trabalhadores que recebem um salário mínimo, há ainda as aposentadorias e benefícios como o Benefício de Prestação Continuada (BPC) vinculados ao mesmo valor.

O salário mínimo também gera impactos indiretos na economia, devido o aumento do “salário médio” e o aumento do poder de compra dos trabalhadores.

Informações G1