A Polícia Civil informou que Adir de Oliveira Mariano, 46 anos, morto na explosão de uma casa no Tatuapé, zona leste de São Paulo, era baloeiro e utilizava o imóvel para armazenar fogos de artifício de forma irregular. A investigação apura ainda se o local funcionava como ponto de venda ou até para fabricação de balões.
Segundo a corporação, no imóvel foram encontrados vestígios de explosivos que estariam sendo preparados para uma cangalha de balão. Adir tinha cinco passagens por transporte irregular de inflamáveis e armazenamento ilícito de fogos. No momento da explosão, estava dentro da casa e foi arremessado para fora com o impacto, morrendo no local. Pelo menos dez pessoas ficaram feridas e imóveis e veículos vizinhos foram atingidos.
A Polícia Militar confirmou a identidade da vítima e informou que ele morava no imóvel havia cerca de dois meses com a esposa. A casa foi alugada por Alessandro de Oliveira Mariano, irmão de Adir, que prestou depoimento para explicar o armazenamento do material explosivo. A perícia segue analisando os escombros para identificar a atividade realizada no local.





