Condenado por corrupção passiva e lavagem de dinheiro, Vaccari foi libertado em 2019 após cumprir parte de sua pena e progredir para o regime semiaberto. Nos últimos anos, ele manteve um perfil discreto, mas sua habilidade em articulação política e sua rede de contatos lhe conferiram gradualmente uma posição influente nos bastidores do PT. Com a eleição de Lula em 2022, o partido recuperou o controle de diversas estatais e órgãos governamentais, proporcionando a Vaccari uma nova plataforma para atuação.
Segundo fontes próximas ao governo, reportadas pelo O Globo, Vaccari tem sido consultado sobre decisões estratégicas na Petrobras, especialmente em questões relacionadas a nomeações de destaque na empresa. Sua experiência e conexões políticas são valorizadas nesse contexto consultivo informal.
No entanto, a reemergência de Vaccari não está isenta de controvérsias. Críticos apontam que seu histórico de corrupção pode ressuscitar questões éticas e preocupações sobre a governança corporativa na Petrobras. Grupos de oposição e segmentos da sociedade civil manifestaram inquietação com a influência de figuras anteriormente condenadas por corrupção em decisões cruciais de uma das instituições mais importantes do país.
O retorno de Vaccari ao cenário político e sua nova posição de influência na Petrobras destacam-se como um tema sensível, polarizando opiniões e reavivando debates sobre transparência e integridade na gestão pública brasileira.