A Vara da Família e Sucessões de Tibagi, no Tribunal de Justiça do Paraná (TJ-PR), reconheceu oficialmente a morte da adolescente Isis Victoria Mizerski, desaparecida desde 6 de junho de 2024. A decisão foi tomada após pedido do Ministério Público do Paraná (MPPR) e permitirá à família emitir a certidão de óbito.
O reconhecimento reforça, para a Justiça, que não há mais dúvidas sobre a morte da jovem — ponto que pode influenciar o processo criminal contra Marcos Vagner de Souza, vigilante apontado como pai do bebê de Isis. Ele está preso preventivamente desde o desaparecimento e responde por homicídio triplamente qualificado, aborto sem consentimento e ocultação de cadáver, mas nega todas as acusações.
A Justiça já determinou que Marcos seja julgado por júri popular, embora ainda não haja data definida. O caso está atualmente no Superior Tribunal de Justiça para análise de um recurso.
A defesa dele afirma que o reconhecimento da morte presumida “não implica atribuição de responsabilidade criminal” ao réu e reforçou que não há decisão definitiva que o vincule aos crimes.





