Justiça Eleitoral do DF envia ao Supremo investigação sobre Silvinei Vasques
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Justiça Eleitoral do DF envia ao Supremo investigação sobre Silvinei Vasques

29/08/2023 | 16:28 Por Eduardo Matheus Modificado em 29, agosto, 2023 4:29

A Justiça Eleitoral do DF enviou ao Supremo Tribunal Federal (STF) um inquérito sobre atos e omissões contra a lisura do processo eleitoral ocorridos em 30 de outubro de 2022 e supostamente praticados pelo então diretor-geral da Polícia Rodoviária Federal (PRF), Silvinei Vasques.

O processo tramita em sigilo. Vasques está preso desde o dia 9 de agosto, por suspeita de uso da máquina pública para interferir nas eleições do ano passado.

Os documentos foram enviados porque o ministro do STF Alexandre de Moraes avocou, ou seja, chamou para si os inquéritos. A medida serve para evitar decisões conflitantes e para que não haja dois processos sobre os mesmos fatos.

Vasques foi preso pela Polícia Federal (PF) por suspeita de uso da máquina pública para interferir no processo eleitoral do ano passado.

Segundo as investigações, integrantes da PRF teriam direcionado recursos humanos e materiais com o intuito de dificultar o trânsito de eleitores do então candidato Luiz Inácio Lula da Silva (PT) no segundo turno.

Na decisão que autorizou a prisão, Moraes classificou a atuação como “gravíssima” e afirmou que novas diligências solicitadas pela PF são “imprescindíveis para a completa apuração das condutas ilícitas investigadas”.

De acordo com o ministro, “são apontados elementos indicativos do uso irregular da máquina pública com o objetivo de interferir no processo eleitoral, via direcionamento tendencioso de recursos humanos e materiais, com o intuito de dificultar o trânsito de eleitores”.

Dias após a prisão, o advogado de Vasques, Eduardo Pedro Nostrani Simão, afirmou que “delação premiada é para bandido” e que Silvinei “é cidadão de bem e atuou sempre observando os princípios da legalidade e da moralidade”.

Com informações R7.

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