A atriz Lucélia Santos, com mais de cinco décadas de carreira, conhecida por seu protagonismo A Escrava Isaura, manifestou-se recentemente a favor da legalização da maconha e outras substâncias, afirmando que “a planta não é droga”, mesmo sem ser usuária de nenhum tipo de substância. Lucélia compartilhou que seu conhecimento sobre a ayahuasca veio através de Chico Mendes, com quem viajou para a Amazônia nos anos 80.
“Eu sou a favor da legalização de tudo. A única coisa que faz sentido é refletir se a gente está se preparando adequadamente para morrer”, afirmou a atriz em entrevista à revista Breeza, conforme divulgado pela coluna de Fábia Oliveira. Para ela, a legalização é uma questão que vai além do uso recreativo.
Durante suas experiências na Amazônia, Lucélia teve contato com a ayahuasca, uma bebida de tradição indígena que consagrou por cerca de três anos. A atriz, inclusive, participou da missão de seu guru budista para apresentar a bebida sagrada a monges tibetanos. “A ayahuasca é uma bebida sagrada, uma entidade que as pessoas ingerem, não é coisa para ficar fazendo o resto da vida”, explicou.
Hoje, a atriz evita o uso frequente de qualquer substância, pois acredita que drogas servem como uma espécie de “ponte” para uma nova consciência. Ela comparou o uso dessas substâncias a uma passagem transitória, defendendo que, assim como não ficamos parados nas pontes que cruzamos, também não devemos depender das drogas como um objetivo final.
Com informações: Metrópoles| Foto: Reprodução/ Redes sociais