A mãe do pequeno Kaique Gabriel ficou inconformada com a morte do filho. Ele foi encontrado morto na beira de uma piscina na madrugada da última quarta-feira (5) de salão de festas na comunidade do Rollas, em Santa Cruz, na Zona Oeste do Rio de Janeiro.

Abalada com a situação, a mãe da vítima desconfia de um assassinato. Ela  desabafou: “Quero saber quem matou meu filho. Sempre fui uma mãe doida, mas tomei juízo e fui criar meus filhos”.

No dia anterior, o menino estava em uma festa com a mãe, e saiu para brincar com alguns amigos. Ao chegar em casa, ainda sem o filho, a mãe imaginou que ele estaria na casa de algum familiar, por isso não o procurou. Após horas sem notícias, ela foi até a delegacia informar o desaparecimento.

Conforme o relato de familiares, o responsável pelos cuidados com a piscina do salão de festas não teria visto o corpo do menino em nenhum momento. A versão da testemunha deixa a investigação ainda mais complexa, já que o garoto morreu por asfixia causada por líquido.

O avô da criança disse que, a partir das investigações da polícia, ele acredita na possibilidade de um homicídio. “Não temos dúvida de que aconteceu um assassinato”, contou o homem. Ele também revelou que, ao iniciar as buscas pela criança, o salão de festas e a piscina foram averiguadas mais de uma vez, e o corpo de Kaique não estava no local.

No exame de perícia, a morte do garoto foi confirmada em razão do afogamento na piscina. A polícia investiga as circunstâncias que resultaram na morte da criança.