Após a publicação de uma denúncia sobre a falta de atendimento médico na Unidade de Saúde do Jardim Amália, em Ponta Grossa, outra moradora procurou o Jornalismo do Portal MZ Notícia para relatar que enfrentou a mesma situação no mesmo posto.
Segundo a mulher, ela levou o filho de 30 dias para a primeira consulta de avaliação pós-parto — atendimento considerado essencial para o acompanhamento do recém-nascido. Morando longe da unidade, ela chegou ao local por volta das 13h e permaneceu até as 17h sem ser atendida.
De acordo com o relato, o médico da unidade teria atrasado e, mesmo já presente no posto, estaria “andando e conversando”, enquanto os pacientes aguardavam na fila. Ao final da espera, a mãe foi informada de que a consulta não seria mais realizada e que deveria retornar para casa.
“Passei o dia lá e fui mandada para casa… um descaso”, lamentou Pamela Pinheiro. Ela afirma ainda que outras duas pessoas também demonstraram indignação com a situação.
A denúncia se soma à reclamação feita por Alessandro, morador do Jardim Amália, que procurou o Portal MZ Notícia na manhã de quarta-feira (26) para relatar que, em diversas visitas recentes ao posto, não encontrou médico nem enfermeira disponíveis.
Segundo ele, além da ausência de profissionais, a dificuldade para marcar consultas aumenta a frustração dos moradores. Ao tentar agendar um atendimento nesta semana, Alessandro foi informado que a data mais próxima seria 15 de janeiro, mais de um mês após a solicitação.
“Fico bem revoltado com o posto de saúde do Amália. Esses dias estive lá e não tinha médico e nem enfermeira. É mole isso?”, desabafou. Ele também criticou a falta de ações efetivas do poder público:
“A prefeita disse que a prioridade era a saúde. Tá bom assim? Ou querem mais?”, questionou.
As reclamações reforçam a crescente insatisfação da comunidade, que depende do serviço público de saúde e cobra melhorias urgentes no atendimento da unidade. Até o momento, a administração municipal não se manifestou sobre o caso.





