Moradores da Vila Ernestina fazem manifestação para cobrar melhorias na infraestrutura
Ponta Grossa Vitrine

Moradores da Vila Ernestina fazem manifestação para cobrar melhorias na infraestrutura

27/09/2025 | 15:59 Por redacao mz

Na manhã deste sábado (27), a Associação de Moradores da Vila Ernestina (AME) realiza uma mobilização na entrada da Cachoeira do São Jorge, na estrada para o Alagados. O ato foi marcado para começar às 10h e terminar por volta das 11h30, com o objetivo de chamar a atenção do poder público para as dificuldades enfrentadas pela comunidade.

De acordo com membros da AME – a principal reivindicação é por melhorias na estrada que dá acesso à localidade. Os moradores afirmam que a via sempre esteve em condições precárias e que a situação se agravou com o bloqueio da Ponte Preta, estrutura que estaria em risco de desabamento. Mesmo interditada, muitas pessoas seguem utilizando a ponte, o que aumenta a preocupação com acidentes.

Além das condições da estrada e da ponte, os moradores relatam a falta de água tratada, ausência de posto de saúde, carência de espaços de lazer e atraso em obras de pavimentação que teriam sido licitadas, mas não concluídas. “Somos trabalhadores, turistas, fazendeiros. Muita gente depende dessa estrada. Precisamos, pelo menos, de cascalho e rolo compactador até que saia a pavimentação definitiva”, afirmou um representante da associação.

Outro ponto destacado pela comunidade é o aumento do IPTU, que, segundo eles, não tem sido acompanhado por melhorias nos serviços básicos. “Não ligamos de pagar o imposto, mas queremos benefícios”, acrescentou.

A Vila Ernestina está localizada a cerca de 20 quilômetros do centro de Ponta Grossa. Os moradores reforçam que a situação impacta diretamente a vida de crianças e idosos, além de comprometer o deslocamento de veículos de transporte escolar e de pessoas em situações de emergência médica.

Com a manifestação, os moradores esperam sensibilizar as autoridades municipais para que medidas concretas sejam tomadas antes que a situação resulte em tragédias.

A reportagem buscou um posicionamento horas antes da manifestação com a Prefeitura de Ponta Grossa, mas, mais uma vez, não obteve retorno. Vale lembrar que algumas lideranças municipais têm casas e terrenos às margens do alagados.