Moradores se revoltam com revenda de congelados liberados após acidente entre caminhão e trem em Ponta Grossa
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Moradores se revoltam com revenda de congelados liberados após acidente entre caminhão e trem em Ponta Grossa

16/07/2025 | 10:29 Por redacao mz

A atitude de várias  pessoas que pegaram produtos alimentícios liberados de acidente e que estão revendendo em Ponta Grossa gerou revolta na população nessas últimas horas na cidade.

Populares denunciam que até mesmo um comerciante do Costa Rica – local do acidente, foi visto no local se aproveitando e depois revendendo. Ele foi visto recolhendo grande quantidade de alimentos congelados após o acidente envolvendo um caminhão e um trem na noite de terça-feira (15), na Rua Rio Verde, no bairro Neves. O problema, segundo denúncias, é que o mesmo comerciante está agora revendendo os produtos a preços elevados em sua loja.

A carga do caminhão — cerca de 25 toneladas de frangos e empanados congelados — foi liberada pela seguradora após a colisão, o que permitiu que populares se aproximassem e recolhessem os alimentos. Filas se formaram no local, e muitos moradores aproveitaram a liberação para levar os produtos para casa.

No entanto, a repercussão foi negativa quando parte da população descobriu que alguns dos alimentos recolhidos estavam sendo vendidos comercialmente por preços considerados abusivos. Moradores acusam o comerciante de se aproveitar da situação para lucrar indevidamente, e criticam o fato de que muitos foram ao local apenas para consumo próprio, enquanto outros recolheram em grandes quantidades com fins de revenda.

Equipes da Guarda Civil Municipal (GCM) e da segurança privada da empresa envolvida no transporte foram acionadas ainda na noite do acidente para evitar tumultos e possíveis saques, mas a liberação da carga foi autorizada posteriormente. Era em torno da 1h30 quando a carga começou a ser retirada no local

O motorista do caminhão, que transportava os produtos para a unidade da BRF em Ponta Grossa, não sofreu ferimentos. Já o caso da revenda dos congelados, mesmo após a liberação da carga, provocou indignação e reacendeu o debate sobre ética e responsabilidade social em situações emergenciais.

A empresa de seguros, a BRF, e os envolvidos na situação, não se manifestaram oficialmente até o momento sobre o ocorrido.