A morte de Pedro Eduardo Naitzk, de apenas 15 anos, gerou uma forte comoção em Curitiba e nas redes sociais. O adolescente perdeu a vida em um trágico acidente com um caminhão na Linha Verde, enquanto trabalhava como ajudante de entregas. O caso despertou tristeza e revolta entre familiares, amigos e internautas diante da perda precoce e das circunstâncias do acidente.
Pedro estava no banco do passageiro quando o caminhão bateu na traseira de um carro e tombou, na manhã de segunda-feira, na altura do bairro Fanny. Com o impacto, ele foi ejetado do veículo e acabou sendo prensado. O adolescente não usava cinto de segurança. O motorista do caminhão, que sobreviveu sem ferimentos graves, não possuía Carteira Nacional de Habilitação (CNH).
Nas redes sociais, as homenagens a Pedro se multiplicaram. Amigos, parentes e colegas compartilharam mensagens emocionadas, relembrando sua alegria, companheirismo e o vazio deixado por sua partida repentina.
“Você deixou um pouquinho de ti por todo lugar, Pedro. Tua energia, tua animação, seus sorrisos, sua honestidade… o que fazia tu ser tu. […] Você vai estar para sempre nos nossos corações”, escreveu um primo, visivelmente abalado.
A mãe de Pedro também usou as redes sociais para se despedir do filho:
“O meu coração foi tomado pela tristeza desde a sua partida, mas não tenha dúvidas que você sempre estará vivo em minhas memórias.”
Pedro era torcedor do Palmeiras, tinha planos para o futuro e completaria 16 anos em novembro. Segundo familiares, ele era um jovem dedicado, carinhoso e muito presente na vida de quem o rodeava. Deixa familiares, uma namorada, e uma enorme saudade.
Despedida cercada de dor
O velório de Pedro Eduardo foi realizado na capela do Cemitério Pedro Fuss, onde amigos e parentes compareceram em clima de grande tristeza. O sepultamento está marcado para as 16h. As cerimônias foram marcadas por abraços silenciosos, lágrimas e homenagens sinceras a um adolescente cuja vida foi interrompida cedo demais.
A tragédia também levantou questionamentos sobre a segurança no transporte de jovens trabalhadores e a responsabilidade dos condutores. Mas, acima de tudo, a morte de Pedro Eduardo se tornou símbolo de luto coletivo e de um vazio que será difícil preencher.