Um homem assassinou uma mulher e foi morto a tiros após entrar em confronto com a Polícia Militar (PM) no início da noite deste domingo (19), na região da Estrada do Barreiro, em Apucarana.

Segundo informações iniciais, o criminoso estava com a vítima em um carro, que capotou na estrada. Ao saírem do veículo, a mulher, que estaria sendo vítima de agressões dele, entrou em uma propriedade rural para pedir ajuda. Contudo, o homem foi atrás, baleou e matou ela.

Enquanto o criminoso saía da propriedade, encontrou a polícia e foi morto após entrar em confronto com os militares. Uma equipe do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foi ao local e confirmou os óbitos.

Homem morto em confronto fez mulher de escudo, diz delegado

O delegado André Garcia, da 17ª Subdivisão Policial (SDP) de Apucarana (PR), informou, no final da noite deste domingo que o homem fez a mulher de escudo antes de ser atingido.

Segundo o delegado, as investigações iniciais apontam que ele teria matado a mulher antes ser atingido pelos policiais, já que as lesões aparentes são da arma utilizada pelo suspeito. No entanto, André Garcia assinalou que essa informação precisa ainda ser confirmada pela perícia.

Segundo o delegado, o homem é conhecido no meio policial. Ele foi identificado como Rogério César de Carvalho, de 37 anos. A mulher, que teria um relacionamento com ele, foi identificada como Any Karoline Bernardes.

“É um indivíduo conhecido no meio policial. Inclusive, deixou o sistema penitenciário há pouco tempo”, informou o delegado. Segundo André Garcia, o veículo que os dois estavam tombou. Na sequência, o homem teria tentado roubar uma motocicleta e depois um Fiat Palio em propriedade rural da região.

Ao tentar invadir uma propriedade rural, ainda segundo o delegado, ele foi abordado pela Polícia Militar. “Ele [suspeito] fez a moça de refém e começou a disparar. A PM não teve outra opção a não ser reagir. A moça que o acompanhava foi atingida e também morreu. Não sabemos quem efetuou os disparos que atingiram essa moça, no entanto, as lesões aparentes indicam que foram causadas por munição calibre 12, que é exatamente a arma utilizada pelo criminoso”, disse.

Um inquérito foi aberto para investigar o crime. “O sujeito é conhecido no meio policial. Foi sentenciado, cumpriu pena e estava em liberdade há pouco tempo”, reforçou.