Museu Campos Gerais reabre após 20 anos com prédio histórico restaurado
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Museu Campos Gerais reabre após 20 anos com prédio histórico restaurado

19/06/2024 | 18:30 Por Redação

O Museu Campos Gerais (MCG), localizado na rua Engenheiro Schamber, no Centro de Ponta Grossa, reabre suas portas ao público nesta quinta-feira (20) às 19h, após duas décadas de fechamento. Inaugurado em 1928, o edifício histórico volta a receber visitantes com três exposições inéditas, após um investimento de R$ 10,5 milhões possibilitar sua completa restauração.

Os recursos para a revitalização, provenientes do Fundo Nacional de Defesa de Direitos Difusos, viabilizaram não só a restauração do prédio principal, concluída em fevereiro de 2024, mas também a construção de um anexo para laboratórios e áreas técnicas do museu. O MCG, que ocupa o edifício desde 1983, teve que ser fechado cerca de 20 anos atrás devido a problemas estruturais e, desde então, operava na Sede Banestado. Os reparos preliminares começaram em 2011 com fundos da Lei Rouanet, mantendo o prédio em pé até a atual reforma completa, que preservou elementos originais do prédio, expandindo sua área para 1.700 m² dedicados a atividades culturais.

O museu reabre com três exposições principais. “Meu coração de polaco voltou” explora a vida do escritor e poeta Paulo Leminski, com curadoria de suas filhas Aurea e Estrela, e já percorreu cidades no Paraná, Portugal e Polônia. “Aula de anatomia” oferece uma visão sobre práticas forenses como autópsias, em parceria com o Museu Paranaense de Ciências Forenses. A terceira, “Albary, o prefeito”, destaca a administração de Albary Guimarães entre 1934 e 1944, e sua interação com figuras como Manoel Ribas e Getúlio Vargas. Em julho, três novas salas expositivas serão abertas para uma mostra comemorativa ao centenário do desenhista Poty Lazarotto, em parceria com o Museu Oscar Niemeyer de Curitiba.

O diretor-geral do MCG, Niltonci Batista Chaves, ressalta o impacto cultural que a reabertura do museu terá em Ponta Grossa. Ele destaca a importância do espaço como um investimento cultural, acessível a todos, reforçando o compromisso de diversificar os temas e públicos atendidos pelo museu. Com melhorias significativas em acessibilidade, o MCG agora conta com rampas, pisos táteis, plataformas para cadeirantes e elevadores, garantindo que todos os visitantes possam usufruir plenamente do espaço cultural. “O museu é um patrimônio público e deve ser acessível para todos”, afirma Niltonci.

Foto: Aline Jasper/UEPG.