Na última segunda-feira (4), um grupo de especialistas da Organização das Nações Unidas (ONU) relatou que há “motivos razoáveis” para acreditar que o grupo terrorista Hamas cometeu estupro, tortura sexual e outros tratamentos cruéis e desumanos às mulheres durante os ataques de 7 de outubro, que deram início à guerra Israel-Hamas.

O relatório foi produzido pela equipe de Pramila Patten, enviada especial da ONU para violência sexual em conflitos, que visitou Israel e a Cisjordânia entre 29 de janeiro e 14 de fevereiro. Sua missão foi reunir, analisar e verificar informações sobre violência sexual relacionada aos ataques de 7 de outubro.

Em vários locais a equipe descobriu vários corpos totalmente nus ou parcialmente nus da cintura para baixo, principalmente mulheres que estavam com as mãos amarradas e muito feridas, muitas vezes esses ferimentos e hematomas eram na cabeça das vítimas.

O padrão de despir e restringir as vítimas pode ser indicativo de algumas formas de violência sexual. O grupo terrorista do Hamas negou diversas vezes as acusações de violência sexual contra as reféns israelenses.