PGR defende prisão domiciliar humanitária para Augusto Heleno
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PGR defende prisão domiciliar humanitária para Augusto Heleno

28/11/2025 | 14:17 Por Redação MZ

 

O procurador-geral da República, Paulo Gonet, se manifestou a favor da concessão de prisão domiciliar ao general da reserva Augusto Heleno, de 78 anos, em razão de seu estado de saúde e da idade avançada. Para Gonet, trata-se de uma medida humanitária e proporcional, já que o militar apresenta quadro clínico delicado.

 

Segundo o PGR, manter Heleno longe do ambiente familiar pode agravar sua condição, que inclui “demência do tipo Alzheimer em evolução desde 2018”, perda de memória recente, hipertensão e outras necessidades médicas contínuas.

 

Heleno foi condenado pela Primeira Turma do STF a 21 anos de prisão, junto a outros acusados no processo da chamada “trama golpista”. A defesa do general sustenta que ele sempre atuou dentro da lei e que não participou de qualquer tentativa de ruptura institucional.

 

A doença de Alzheimer, embora confirmada após a prisão, não havia sido considerada ao longo do processo. Para aliados do general, essa omissão reforça a necessidade de tratamento digno a um militar com histórico de serviços prestados ao país.

 

Desde a prisão, Heleno está custodiado no Comando Militar do Planalto. Agora, caberá ao STF decidir se atenderá ao pedido de prisão domiciliar feito pelo procurador-geral — medida que, segundo apoiadores, representaria o mínimo de respeito às condições de saúde do ex-ministro.