A investigação sobre a morte da cantora Gal Costa, ocorrida em dezembro de 2022, foi encerrada e o relatório final foi apresentado na última segunda-feira (1º). O inquérito, conduzido pela 15ª Delegacia de Polícia de Itaim Bibi, São Paulo, já foi encaminhado ao Ministério Público de São Paulo.

Segundo a Secretaria de Segurança Pública de São Paulo, a investigação não resultou em indiciamentos. Para esclarecer as causas do falecimento, foi realizada a exumação dos restos mortais de Gal Costa e uma necropsia. Conforme informações do UOL, a Certidão de Óbito indicou que a artista sofreu um infarto agudo do miocárdio, e também revelou a presença de neoplasia maligna (câncer) na cabeça e pescoço como causas contribuintes.

Em paralelo, outra questão judicial surge envolvendo o testamento de Gal Costa, datado de maio de 1997. Duas primas da cantora, Verônica Pedreira de Freitas Silva e Priscila Silva de Magalhães, solicitaram à Justiça de São Paulo a revalidação do documento. Elas alegam que o testamento, que previa a criação da Fundação Gal Costa de Incentivo à Música e Cultura, foi manipulado para anulação em 2019. A Itatiaia teve acesso ao testamento original, registrado no 21º Ofício de Notas do Rio de Janeiro, em 27 de maio de 1997.

Além disso, o espólio de Gal Costa enfrenta processos trabalhistas movidos por dois ex-funcionários. A ex-empregada da família e um antigo funcionário de serviços gerais reivindicam um total de R$ 1.141.581,07. Eles alegam nunca terem tido a carteira assinada e buscam reconhecimento da relação de emprego, além de compensações como 13º salário, FGTS, férias, horas extras, verbas rescisórias, seguro-desemprego e reajuste salarial.

Com informações: Portal Rádio Itatiaia