Polícia conclui investigação do homicídio de Isis Victoria em Tibagi
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Polícia conclui investigação do homicídio de Isis Victoria em Tibagi

09/08/2024 | 14:26 Por Redação MZ

A Polícia Civil do Paraná (PCPR) concluiu a investigação do homicídio de Isis Victoria Mizerski, de 17 anos, ocorrido em Tibagi, nos Campos Gerais, no dia 6 de junho. O suspeito está preso desde o dia 17 do mesmo mês e foi indiciado por homicídio qualificado por motivo torpe, dissimulação e feminicídio, aborto sem o consentimento da gestante e ocultação de cadáver.

 

O desaparecimento da adolescente foi registrado pela mãe da vítima no dia 7 de junho, após a menina sair para encontrar o suspeito, com quem teve um relacionamento, e não retornar para casa. Conforme apurado pelas investigações, Isis foi ao encontro para conversar com o suspeito após descobrir que estava grávida.

 

Durante as diligências, a PCPR realizou 36 oitivas, além de analisar câmeras de segurança e conversas que indicam que o indivíduo não aceitou a gravidez e buscou opções para que a menina fizesse um aborto.

 

As investigações apontam que, após o encontro, o suspeito tentou forjar três álibis, incluindo uma mensagem em um grupo informando que estaria chegando em casa, quando na verdade não estava.

OCULTAÇÃO DE CADÁVER – Embora o corpo de Isis não tenha sido encontrado, as investigações indicam que o indivíduo é suspeito de cometer o homicídio e a ocultação de cadáver. Desde o início das diligências, foram empregados todos os recursos técnicos disponíveis para localizar o corpo, com auxílio de outras forças de segurança.

 

“A situação pode ser comparada ao caso de Eliza Samudio, ocorrido em Minas Gerais, em 2010. O corpo dela nunca foi localizado, mas o óbito foi atestado e o principal suspeito indiciado por homicídio e ocultação”, afirmou o delegado Matheus Campos, responsável pelo relatório final.

 

A PCPR continua as buscas pelo corpo de Isis Victoria Mizerski, utilizando todos os recursos disponíveis. A equipe mantém o compromisso com a Justiça e busca fornecer respostas definitivas à família. Agora o indiciamento será analisado pelo Ministério Público.

 

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