Durante os meses de março e abril, detentos da Cadeia Pública de Castro estão sendo conduzidos até o Instituto de Identificação de Ponta Grossa para a obtenção de um documento essencial: a carteira de identidade. Em uma iniciativa conjunta da Defensoria Pública de Castro e da Polícia Penal, identificou-se que 36 reclusos não possuíam RG.

O propósito é garantir que todos os reeducandos sem identificação obtenham o documento, o que facilitará o controle e contribuirá para sua reintegração social. Até o momento, 16 deles já obtiveram a carteira de identidade. Um grupo foi levado ao Instituto de Identificação em 8 de março, enquanto outro grupo foi encaminhado nesta sexta-feira (22) para iniciar o processo. Os demais 20 apenados serão direcionados para a confecção do documento ao longo de abril.

A assistente social, Angélica Ricetti Tozetto, ressalta a relevância desse projeto para a reintegração dos reeducandos à sociedade. “O documento de identidade é fundamental para que o reeducando possa exercer seus direitos, receber benefícios e se reintegrar à sociedade após cumprir sua pena”, destaca.

A logística delicada de segurança, escolta e transporte é coordenada pelo Setor de Operações Especiais (SOE) da regional administrativa da Polícia Penal de Ponta Grossa, assegurando que o processo transcorra de maneira segura e eficaz.

“Muitas vezes, as necessidades mais básicas das pessoas privadas de liberdade precisam ser atendidas, como a questão documental. Ao preparar um apenado para retornar à sociedade, é crucial garantir que sua documentação esteja em ordem, bem como oferecer oportunidades de capacitação e investimento na educação, a fim de facilitar sua reintegração à comunidade. Esse é o cerne do processo de ressocialização”, explica o diretor-adjunto da Polícia Penal do Paraná, Maurício Ferracini.