O líder russo enfatizou que a garantia da retirada segura das unidades ucranianas seria crucial para que essas condições fossem atendidas. Essa declaração surge às vésperas de uma cúpula de paz na Suíça, agendada para os dias 15 e 16 de junho, que reunirá mais de 90 países e organizações com o objetivo de discutir uma solução para o conflito na Ucrânia.
No entanto, é importante notar que a Rússia não foi convidada para o encontro e expressou sua descrença na eficácia do evento, chamando-o de “uma perda de tempo”. A cúpula, sediada na região de Lucerna, visa angariar apoio internacional para resolver o conflito que se arrasta desde 2014, quando a Rússia anexou a Crimeia e começou a apoiar separatistas no leste da Ucrânia.
As condições propostas por Putin refletem as divergências fundamentais entre as partes envolvidas no conflito. Enquanto a Rússia busca garantias de segurança para suas fronteiras e influência na região, a Ucrânia insiste na integridade de seu território e no fim do apoio russo aos separatistas.
Enquanto isso, o Brasil decidiu não participar da cúpula, reiterando sua posição de que o diálogo direto entre a Ucrânia e a Rússia é fundamental para encontrar uma solução duradoura. A presença de países do Sul Global na cúpula destaca o desejo dessas nações de desempenhar um papel ativo na busca por paz e segurança internacional.